Fechadura
Doçura, bailando na clausura?
Ah, consciência que não se mistura
Olha em volta e não se revolta
O que resta e te cega
São sobras de estranhos disformes,
Que perambulam pelo mundo em catatonia
Desconforto insone, tique-taqueando,
Absorve as livres horas
Da sua quarta parede social
E as pessoas correm
A música dança
A solidão grita
As teias, as redes, os códigos, sorrindo
Em janelas, grades, janelas...
Dispersos, medos.
Agora fantasmas são, o vão
E o segredo não é mais.
O que era devir se desfaz?
Talvez seja mesmo tarde demais.
Ah, consciência que não se mistura
Olha em volta e não se revolta
O que resta e te cega
São sobras de estranhos disformes,
Que perambulam pelo mundo em catatonia
Desconforto insone, tique-taqueando,
Absorve as livres horas
Da sua quarta parede social
E as pessoas correm
A música dança
A solidão grita
As teias, as redes, os códigos, sorrindo
Em janelas, grades, janelas...
Dispersos, medos.
Agora fantasmas são, o vão
E o segredo não é mais.
O que era devir se desfaz?
Talvez seja mesmo tarde demais.
Comentários
Postar um comentário