Eu que não vi a banda passar
Ando juntando cacos e faltas de jeito,
Mas nem toda gente me entenderia assim
Com os pés no muro, na mola,
No meio do caminho, na pedra,
Ou nessa porcaria de inconformismo velado...
Pensamentos selvagens e escandalosos
Cochicham esses absurdos todos
Então,diga-me, ancião estúpido, sou eu mesma?
Ou as serpentes, a colina e a lama?
Ou necessito de qualquer coisa que desconheço?
Diversidades à minha volta
Vêm me impregnar, me aprisionar
Ai, logo eu
Eu que não vi a banda passar
Que não me adapto, tampoco me excluo,
Eu que me lanço e debato no meio da roda
Arre, mão que asfixia a minha espontaneidade,
Corrói as fronteiras da minha consciência inventada
Há tempos que esbarro em naturalidade, válvulas de escape
E lucidez introspectiva...
Mas chega! Tudo já se desenha muito variável,
Esquizofrenicamente relativo.
Posso gostar desse lugar
Onde e quando perco as capacidades humanas
(Se é que algum dia as tive)
E posso perder a lógica, me jogar
Contra a lacuna que me ampara e divide
Entre percepção formal e afogamento mental.
Mas já perdi folhas e mais folhas,
Horas, infinitas e hipócritas horas,
Anos de busca por tal conhecimento, desejado esse.
Nada mais justo que tu vires e dizer-me:
Não, é tudo invenção!
Não se diz esse tipo de coisa a alguém como eu...
E não é por mal, até que niilismo me parece atrativo
Mas, merda, não me pegues de surpresa
Se queres, me pegue assim e destrua academismos
Ou não, acabe com meu reino por um pouco de diversão!
A liberdade que busco e não experimento,
Meu baú de problematismos e preguiças,
Minhas mutações, meu ego, minhas palavras...
Tudo que fôra meu agora sapateia em meus ouvidos
Então venham, transbordamentos de clichês caóticos!
Posso finalmente concebê-los
Sem posterior ressaca moral ou utopias,
Tempestades, nuvens, mergulhos,
Passos perdidos, paixões devastadoras,
Luas gigantes, ócios e amores não convencionais...
Ora, coisas fofas, tirem esse peso de mim!
Eu só vim para beber.
Mas nem toda gente me entenderia assim
Com os pés no muro, na mola,
No meio do caminho, na pedra,
Ou nessa porcaria de inconformismo velado...
Pensamentos selvagens e escandalosos
Cochicham esses absurdos todos
Então,diga-me, ancião estúpido, sou eu mesma?
Ou as serpentes, a colina e a lama?
Ou necessito de qualquer coisa que desconheço?
Diversidades à minha volta
Vêm me impregnar, me aprisionar
Ai, logo eu
Eu que não vi a banda passar
Que não me adapto, tampoco me excluo,
Eu que me lanço e debato no meio da roda
Arre, mão que asfixia a minha espontaneidade,
Corrói as fronteiras da minha consciência inventada
Há tempos que esbarro em naturalidade, válvulas de escape
E lucidez introspectiva...
Mas chega! Tudo já se desenha muito variável,
Esquizofrenicamente relativo.
Posso gostar desse lugar
Onde e quando perco as capacidades humanas
(Se é que algum dia as tive)
E posso perder a lógica, me jogar
Contra a lacuna que me ampara e divide
Entre percepção formal e afogamento mental.
Mas já perdi folhas e mais folhas,
Horas, infinitas e hipócritas horas,
Anos de busca por tal conhecimento, desejado esse.
Nada mais justo que tu vires e dizer-me:
Não, é tudo invenção!
Não se diz esse tipo de coisa a alguém como eu...
E não é por mal, até que niilismo me parece atrativo
Mas, merda, não me pegues de surpresa
Se queres, me pegue assim e destrua academismos
Ou não, acabe com meu reino por um pouco de diversão!
A liberdade que busco e não experimento,
Meu baú de problematismos e preguiças,
Minhas mutações, meu ego, minhas palavras...
Tudo que fôra meu agora sapateia em meus ouvidos
Então venham, transbordamentos de clichês caóticos!
Posso finalmente concebê-los
Sem posterior ressaca moral ou utopias,
Tempestades, nuvens, mergulhos,
Passos perdidos, paixões devastadoras,
Luas gigantes, ócios e amores não convencionais...
Ora, coisas fofas, tirem esse peso de mim!
Eu só vim para beber.
Eu também não vi.
ResponderExcluirTenho que dar um pulinho no seu blog.
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